Olha, meu anjo inocente cego e não branco,
tem certas coisas que verdadeiramente não se encontram num mesmo universo para os esclarecimentos ...
Apenas as vislumbramos como quem assiste seus assombramentos
que passam – anuviados - como no céu entranhado e profundo das nossas crenças e apegamentos
... vistos do poço enlameado e lúgubre de nossas cavernas
... nossa cova em contínuo afundamento.
Até que num belo dia de luz acordamos sentindo no peito as curvas e as cores mais intensa da vida
- em fuga -
que apressadamente abandonamos em algum lugar do passado
porque não a compreendemos ou não a vemos ou nos assustam ou não tivemos tempo ...
E pasme: nenhum arrepio se dá no peito.
Não percebemos,
apesar da mesa posta – farta!
.
Ao tempo oferecida com toda a diversidade do colorido de seus infinitos conhecimentos
.
Que aquelas esquinas! Aqueles rostos!
Aquele hálito estivera ali - há pouco,
tem certas coisas que verdadeiramente não se encontram num mesmo universo para os esclarecimentos ...
Apenas as vislumbramos como quem assiste seus assombramentos
que passam – anuviados - como no céu entranhado e profundo das nossas crenças e apegamentos
... vistos do poço enlameado e lúgubre de nossas cavernas
... nossa cova em contínuo afundamento.
Até que num belo dia de luz acordamos sentindo no peito as curvas e as cores mais intensa da vida
- em fuga -
que apressadamente abandonamos em algum lugar do passado
porque não a compreendemos ou não a vemos ou nos assustam ou não tivemos tempo ...
E pasme: nenhum arrepio se dá no peito.
Não percebemos,
apesar da mesa posta – farta!
.
Ao tempo oferecida com toda a diversidade do colorido de seus infinitos conhecimentos
.
Que aquelas esquinas! Aqueles rostos!
Aquele hálito estivera ali - há pouco,
disposto para o nosso agrado,
nossos múltiplos ensejos e enriquecimento!
...
E para a Nossa Glória! A Nosso Favor!
Repito-me renovadamente!
.
...
E para a Nossa Glória! A Nosso Favor!
Repito-me renovadamente!
.
4 comentários:
Rui, curti pacas!
Principalmente desse trecho: "Até que num belo dia de luz acordamos sentindo no peito as curvas e as cores mais intensa da vida - em fuga - que apressadamente abandonamos em algum lugar do passado porque não a compreendemos ou não a vemos ou nos assustam ou não tivemos tempo...
E pasme: nenhum arrepio se dá no peito."
P.S.: Tô participando do prêmio off flip de literatura. Será que rola? Tô concorrendo no gênero Conto. Vou te mostrar o conto que enviei, me diz o que acha...
Abraços!
Adorei...
Olá meu caro Rui... como voce está? Passando por aqui, encontro essa beleza de texto...
abraços...
muita paz...
Me encantou a sinestesia das cores, formas e texturas, que faz faz um caminho delicioso, entre a brancura luminosa, a escuridão lúgubre e a profusão cromática explosiva, pra então cair na transparência, na letargia do estado reflexivo, quando se sai da abstração e entra no cotidiano, na aplicação prática, na humanidade.
A sonoridade me encantou também, apesar de sentir que talvez um pouco de ritmo combinasse com os caminhos sinuosos das imagens do poema.
Bacana, Rui, muito bacana.
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