sábado, 4 de julho de 2009

Diário de Um Negro Ratatáia Que Nunca Morre! março


E Vai Levando A Vida Por Um Fio A Vida Por Um Instante A Vida Por Uma Fresta Uma Festa Inconseqüente E Ultrajada Depois As Portas Fechadas Às Pressas Lançado No Submundo Das Carnes ­Penadas ­Riscando As Ruas Com Sua Pouca Luz O Mal Iluminado O Aspecto Opaco O Espectro Torto O Afeto Postergado Desterrado! Desestimado! Desconsiderado! Desprivado! Expelido! Limado! Isolado! Recusado! Exilado Do Mínimo Conforto Da Alegria! Do Gozo!

A Contra Gosto Deposto À Solidão Ao Dolo Ao Desprezo Tornando O Passadiço Estreito Ele Estabanado Surdo Caduco – Broco!

Hoje Herdeiro Das Mantas Do Constrangimento E Do Desconsolo Do Outro Que O Empurra – Passa! Estorvo!

Nenhum comentário: