sábado, 4 de julho de 2009

Diário de Um Negro Ratatáia Que Nunca Morre! abril


Indigesto De Gestos Desavergonhados E Rudes Ignora Qualquer ­Grandeza Prometida Come Pelas Beiradas O Grude Escuro E Frio E Pastoso Que Já Foi Comida Em Prato Posto Aquecido Na Palma Da Mão De Merda O Composto A Massa Ajuntada Nas Pontas Dos Dedos Mais Negros Sem Oração De Graça Na Raça Destrincha O Saco No Colo No ­Restaurante Da Praça Me Oferece E A Pessoa Que Passa!

A Boca Alarga A Brecha Sem Costume Que Se Avexa Por Devorar Todo O Volume Como Se Fosse O Derradeiro! Na Roda Foi O Primeiro E Não Comeu Com Dentes Brancos Faltam-lhe Quase Todos! Em ­Tantos!

O Sorriso Não Lhe Sai Por Inteiro Vencido Arrancado Ao Sabor Insosso Destemperado Mal Passado Acostumado Ao Aroma Azedo O Amargor No Olhar No Paladar Das Iguarias Encontradas No Supermercado Das Calçadas Na Rua Do Curralhão Do Medo Onde Foi Adotado De ­Estimação Cão Macaco Mico Lixo Indigno De Piedade!

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