sábado, 13 de junho de 2009

Diário de Um Negro Ratatáia Que Nunca Morre! maio


Vou Ao Mercado Aos Domingos Na Prateleira Dos Refugados O ­Encontro Dormindo De Lado Uma Mão Entre As Coxas A Outra Protege O Rosto Que Se Rende Ao Abrigo Ao Feitiço Das Coberturas Que Flutuam Em Cercaduras De Mármore E Aço Mil Dólares Perdidos Disputam A Posse De Todos Os Pedaços Enquanto Ele Com Seu Eterno Cansaço Se ­Tornou Uma Mancha Na Harmonia do Piso Onde Todo Dia Passo!

Oxalá Esperando Que Algo Oculto Nos Seja Revelado Que Esteja ­Emergindo Nos Redimindo Iluminando Silenciosamente Para Que ­Sejamos ­Recompensados Redirecionados Nosso Olhar Dignificado Nossos Amores Glorificados Nosso Alimento Compartilhado – O Mundo Salvo!

Exaltados Nossos Espíritos Confessos E Descortinados Sem As Trancas De Nossos Quartos Sem O Peso Do Nosso Passado Sem A Culpa Das Nossas Vergonhas Sem O Desprezo Em Nossa Ansiedade Desprovida De Sentimentos Sem Que Sejam Rebatidos E Fulminados – Nossos Olhos! - Quando Se Cruzam Vindos De Longe Para Que Se Aproximem!

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