E Avoa Com Torpor De Cola Ao Longo Da Calçada À Toa Sobre Seus Protagonistas Transcendentes Que Estendem Seus Braços Inclementes Alcançando - Gente! Gente! Vá Tomar No Cu! Blasfemam Empilhados E Comprimidos Quebram Chutam Berram Gritam Se Ninguém Os Veem Zombam Com Língua Difamatória Já Não Creem Não Compreendem Seus Pequenos Passos De Pernas Etíopes Cambaleantes Desnudas E Desinibidas Que Sambam A Procura De Guarita Na Mesma Praça Para O Extermínio Da Raça Um Brinde Um Coquetel De Trapaças Um Boquete Um Tumor De Dor Infinita No Coração Terminal Não Há Mal Comparável Que Te Exima Amor Mais Insensato Que Te Redima Não Lembra Quando A Doçura Lhe Foi Instigada Quando Foi Um Dia Enfeite Na Avenida Hoje Abandonado E Sofrido Não Se Abriga Do Frio Nem Um Fio De Humor O Amor Não Nos Salvou Nem A Morte Chega Não Há Sepultura Que Te Caiba Não Há Paz Que Te Receba!
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