sexta-feira, 12 de junho de 2009

Diário de Um Negro Ratatáia Que Nunca Morre! outubro



E Avoa Com Torpor De Cola Ao Longo Da Calçada À Toa Sobre Seus Protagonistas Transcendentes Que Estendem Seus Braços Inclementes Alcançando - Gente! Gente! Vá Tomar No Cu! Blasfemam Empilhados E Comprimidos Quebram Chutam Berram Gritam Se Ninguém Os Veem Zombam Com Língua Difamatória Já Não Creem Não Compreendem Seus Pequenos Passos De Pernas Etíopes Cambaleantes Desnudas E Desinibidas Que Sambam A Procura De Guarita Na Mesma Praça Para O Extermínio Da Raça Um Brinde Um Coquetel De Trapaças Um Boquete Um Tumor De Dor Infinita No Coração Terminal Não Há Mal ­Comparável Que Te Exima Amor Mais Insensato Que Te Redima Não Lembra ­Quando A ­Doçura Lhe Foi Instigada Quando Foi Um Dia Enfeite Na Avenida Hoje ­Abandonado E Sofrido Não Se Abriga Do Frio Nem Um Fio De Humor O Amor Não Nos Salvou Nem A Morte Chega Não Há ­Sepultura Que Te Caiba Não Há Paz Que Te Receba!
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