Intenso é o tráfego entre a pureza e a lubricidade...
o homoimanente e o heterodecantado,
o obscuro e o iluminado;
o branco, em acinzentado processo,
o obscuro e o iluminado;
o branco, em acinzentado processo,
e o preto a se desbotar num lento clareado;
o bem, que justifica atos do mal,
e o mal que veio para o bem;
o possuído, que riquezas à volta sonha que tem,
e o despossuído que tudo em si contém;
e o despossuído que tudo em si contém;
o ativo, penetrado pelo estrangeiro,
e o passivo, que avança abnegado por inteiro;
o senhor, na ilusão conduzido,
e o escravo à luz de seus próprios vícios;
a coisa, que já não faz sentido,
e o coisificado perdido, perdido (...)
2 comentários:
Poema para cravar adaga com cabo dulcificado por rubis nas almas dos coisificados/codificados perdidos para que a coisa faça algum sentido e liberte da dualidade preta e branca o homem integral
Sheyla Guedes
Em meu blog há poemas sobre amores malditos, mas entre nós há uma abismo, pois no Arcanjo Suburbano o estado social & toda essa pataquada de Cidadania & Igualdade foram postos pra fora a largos pontapés.
abs
Ezequiel
blog Arcanjo Suburbano
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