sexta-feira, 27 de maio de 2011

A sós comigo mesmo!


Eu, cá - a sós comigo mesmo,
mal me reconheço.

Deveras ontem eu era assim:

Tão decidido a qualquer coisa exata
Tão determinado a algo sem valor algum
Tão convicto que em mim guardava-se a herança de Reis e Senhores,
.......o plano inexistente
.......o fardo inefável das civilizações modernas

...mas hoje cedo, quase que da noite pro dia
tudo se perdeu de mim

E me vi acabrunhado
olhando meio que de lado - a luz
que pela janela do quarto me despia

Tive medo de levantar - Não Eu!
Mas uns outros tantos que me obrigaram pelo caminho.
.

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