terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sarau Blablabla...

...sábado, dia 7, chovia torrencialmente sobre São Paulo; parecia ser um daqueles dias que agente escolhe ficar na cama. Latas de lixo e lama voavam pelo Terminal Pirituba.

...mas algo me levava em direção ao Jardim Líbano - tomado pela escuridão: faltava luz em toda região - a essas alturas, eu já havia encontrado o Poeta Carlos Galdino subindo e descendo ladeiras, íamos os dois por ruas antes nunca vistas, escurecidas sob a forte chuva que mal prenunciava a noite.
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...e fomos seguindo - meu Deus, o que procuramos? Os dois tão longe de casa - e avançávamos quase voltando, pulando de toldo em toldo, escorregando sob marquises, seguindo trilhas que nos levava nosso ansioso coração: Sarau do Blablabla; ou Sarau da Vela? Foi a impressão quando finalmente chegamos.

...e sob a trêmula luz - raios, trovões e velas - os olhos aos poucos se acostumando, demos de cara com gente jovem e bonita - aos montes - cantando, dançando, festejando a vida - na roda, lembranças de antigas tradições.

...e girou a roda com tantos nomes: o Carlos Galdino
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...Neno
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...o cordelista João Nascimento, à luz de vela
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...a imagem diz Todos!
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...e muitos outros!
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...e mais: uns não poucos, tantos - os do Pandeiro!
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...e todos sob a batuta do tambor que nos despia, em noite de chuva, de vento frio, à luz de vela - tempestade de alegria, aos caprichos da palavra, ao deleite da Poesia.
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Um comentário:

Anônimo disse...

foi loco heIn RUI

Sarau da vela sem querer virou

um abraço

Michel