sexta-feira, 13 de junho de 2008

São Paulo! (fragmento IX)

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...oh, São Paulo maravilhosa vertigem de grande poder!

...eu tenho lhe dito essas coisas para que sejamos aperfeiçoados e o mundo venha conhecer o teu nome como exemplo de grande humanidade!

...sou o elo que ao dobrar a esquina encontrarei você e então estará tudo resolvido!

...o elo entre aquilo que nos foi dado em comum e o que acrescento diante de vós!

...o elo entre o amor que partiu entre as ruas que deixei no passado, e as que logo serão anexadas à tua visão!

– São Paulo, libera tua luz para que nenhum dos teus filhos esteja sujeito ao outro! (e não tateiem os dois pela escuridão)

...rogo para que eles – Tua Herança! possam compartilhar da alegria de tua natureza, teus privilégios sobrenaturais!

...e que os meus amores antigos se unam aos seus futuros amantes, sejam-homens-mulheres-ou-qualquer-outra-forma-de-amar-convencionada-ou-não!

...ah! São Paulo, sentado aqui, agora, sobre o morro do Jaraguá, diante de tua abundante e sombria rosa cinza de hiroshima que te enfeia, asfixia e mata - declaro os dois únicos mandamentos inteligíveis:

1 - Só é permitido o Amor!
2 - Revogam-se todas as disposições contrárias!

...saúdo cada estação que me sucedeu, e nenhuma igual a outra, e todas acumuladas em mim que dou a você, meu novo amor!

Eu o elo entre o que fui e o que serei em ti!

...e que hoje declaro Que Habito em Tua Alma!

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